domingo, 12 de abril de 2009

As Serpentes Nadam?

Vale lembrar que as serpentes não possuem membros locomotores, sendo esse um dos critérios para classificá-las. Apenas a Jibóia (Boa constrictor) e as pítons possuem vestígios ósseos dos membros posteriores. Internamente, esses vestígios se traduzem por restos da cintura pélvica e externamente, por esporões. De acordo com os biólogos as serpentes descendem dos lagartos e foram perdendo as pernas, na medida em que evoluíam. Para rastejar precisam de uma superfície onde possam se agarrar. Elas não se deslocam em superfícies totalmente lisas. De acordo com a espécie, durante o deslocamento, usam até 15.000 músculos. Os músculos se deslocam sobre as escamas que se fixam à superfície. Ou seja, apesar da ausência de membros, todas elas são capazes de nadar.

sábado, 11 de abril de 2009

O Manuseio de sua cobra

Para quem não tem muito tempo livre e/ou espaço, gosta de manter a casa arrumada e livre de pêlos e maus cheiros, e tem de se ausentar frequentemente por pequenos períodos de tempo, uma cobra é um excelente animal de estimação.
Adapta-se perfeitamente, não dá muito trabalho e é económico. No entanto, e apesar de ser mais um animal de contemplação do que de companhia e não necessitar obrigatoriamente de atenção diária, continua a ser um ser vivo e não uma peça decorativa. Manter e cuidar de uma cobra envolve muito mais do que dar-lhe as condições adequadas e alimento.
Quem tem uma cobra, tem obrigatoriamente de lidar com ela, e isto não deve ser só aquando dos realojamentos temporários para limpar o terrário, ou para verificar o seu estado de saúde. Uma cobra deve ser manuseada regularmente para que se habitue e tolere esta prática sem stressar ou reagir de forma agressiva, caso contrário, as tarefas de manutenção podem-se tornar num pesadelo para ambos.

Pegar e manusear uma cobra não tem muito que saber, mas algumas precauções são necessárias e nem todas as cobras toleram ou estão habituadas a isso. Na natureza, geralmente quando uma cobra é importunada, agarrada ou levantada do chão é porque está prestes a ser o jantar de um predador, logo, o primeiro instinto nessas circunstâncias é o de se defender. Quando uma cobra não consegue fugir nem se esconder e quer ser deixada em paz, mostra-o da melhor maneira que sabe: abana a ponta da cauda, eleva o corpo parecendo maior e assumindo uma posição em forma de “S”, pode soprar e mesmo tentar morder. Algumas espécies libertam um odor desagradável e chegam mesmo a defecar no “agressor”.

A maioria das cobras nascidas e criadas em cativeiro são bastante dóceis e fáceis de lidar. Claro que existem excepções, e os temperamentos variam um pouco de espécie para espécie. Os indivíduos mais jovens tendem a ter temperamentos mais voláteis, mas mesmo uma cobra adulta calma e habituada a ser manuseada pode ter os seus dias de “mau humor” e não gostar que lhe peguem. Isto acontece frequentemente na altura da muda da pele. Não é preciso lembrar que uma cobra, apesar de não ter membros, tem boca e portanto é natural que possa morder tal como um cão ou um gato, a diferença está que a mordida do cão costuma ser muito pior do que a da cobra (tratando-se de um colubrídeo não venenoso claro).

As cobras mais jovens costumam morder frequentemente, ou por insegurança ou porque o instinto lhes diz para morder tudo o que se mexa. Algumas rapidamente aprendem a distinguir o alimento da mão do dono, e que nós não somos ameaça, outras no entanto, aprendem mais lentamente, tornando o processo de habituação/domesticação mais longo e penoso, mas bastante recompensador. É mais fácil tolerar os efeitos de uma cobra que mal tem dentes, a deixar que cresça hostil em relação ao manuseamento tornando-se num problema quando adulta. Evidentemente que é desagradável lidar com uma cobra agressiva, por mais pequena que seja, no entanto, é preferível sofrer alguns danos superficiais (a maioria das dentadas de uma cobra jovem são praticamente indolores, pois os seus dentes pequenos mal penetram na pele), ter um pouco de paciência e ser persistente nesta altura para evitar situações desagradáveis um dia mais tarde, quando esta for adulta.

É preciso ter em mente que apesar de algumas cobras não se importarem de ser pegadas, e podem sê-lo com a regularidade que o dono quiser, existem outras que, pelo contrário, são mais nervosas, e ficam demasiado stressadas com manuseamento frequente, podendo mesmo deixar de comer ou até adoecer. Nestes casos convém manuseá-las o mínimo para evitar problemas. É muito importante lavar as mãos antes e depois de mexer na cobra. Depois parece óbvio, mas antes também, por motivos semelhantes. Nós podemos transmitir mais problemas ás nossas cobras do que elas a nós. Sendo animais bastante sensíveis, os químicos presentes em produtos usados no dia-a-dia, desde cremes a detergentes, podem ser nocivos. Também não é boa ideia manusear a cobra se se esteve previamente a mexer em roedores, aves ou algo que esta possa considerar como alimento.

Por fim, nunca é demais frisar que quem pensa em comprar uma cobra para expor e causar sensação entre amigos, colegas, familiares, etc.. está a faze-lo pelos motivos errados. Uma cobra que não esteja habituada ao contacto humano torna-se agressiva, reforçando a má fama que as cobras têm em geral, quando na verdade não tem de ser necessariamente assim. Quanto mais tempo fica sem ser manuseada, mais agressiva e esquiva se torna. Quando mais difícil de lidar é uma cobra, menos paciência o dono tem com ela, e menos tempo lhe dedica, consequentemente tornando-a ainda mais hostil ao contacto humano e por ai adiante. Mais uma vez, paciência e dedicação são conceitos chave se o objectivo é uma relação amistosa.

FONTE: http://www.colubridae.net/index.php?option=com_content&view=article&id=33:manuseamento-de-cobras&catid=11:manutencao&Itemid=43

O Terrário

Quando se compra uma cobra, esta é geralmente pequena, mas não nos podemos esquecer de que, com o tempo, esta cresce. A maioria dos colubrídeos não atinge grandes dimensões, ainda assim, convém pensar a longo prazo

Um terrário não precisa ser maior do que o comprimento da cobra, precisa apenas de ter espaço suficiente para que esta se movimente sem dificuldade, uma questão de bom senso.
Há várias opiniões quanto ás dimensões adequadas para cada espécie que serão discutidas em pormenor em artigos posteriores. No que toca à decoração, para a maioria das espécies, o básico é muito simples: Um ou dois esconderijos (segurança e privacidade são muito importantes para uma cobra), água, uma superfície rugosa e pouco mais. O fundamental é que seja prático, fácil de limpar e que não ponha a cobra em perigo de ficar presa, que não tenha nada tóxico ou que esta possa engolir inadvertidamente e que seja impermeável a fugas (tendo evidentemente condições de ventilação). Algumas espécies são arborícolas ou semi-arborícolas e nestes casos o espaço vertical torna-se importante. Um terrário mais alto com alguns troncos ou lianas para cobra se pendurar quando quiser, alem do básico, são recomendados. A fonte de calor deve estar colocada de forma a abranger um terço do espaço do terrário. No lado oposto deve-se colocar o recipiente com a água.

Deste modo a cobra pode efectuar a termo-regulação. Se estiver com frio, desloca-se para a zona mais quente, junto à fonte de calor, se estiver quente demais desloca-se para a zona mais fria, ou em casos extremos pode ir para dentro de água. Também é conveniente ter dois esconderijos, um na parte quente do terrário, outro na parte fria, para que a cobra não tenha de escolher entre a temperatura ideal e a segurança. Estes esconderijos encontram-se à venda, em diferentes formas, cores, materiais e tamanhos, mas para uma cobra pequena, qualquer coisa como um rolo de papel higiénico ou de cozinha cortado ao meio serve de abrigo e quando adultas, uma caixa de plástico, onde se recorte uma entrada suficientemente espaçosa para o animal, também serve perfeitamente.

O recipiente para a água deve ser suficientemente grande para que a cobra possa entrar completamente, mas não muito fundo, para que não se afogue. Convém ser pesado, com uma base larga, para que a cobra não o vire ao entrar e sair, inundando o terrário, uma vez que humidade em excesso pode causar sérios problemas de saúde para a cobra.

A higiene do terrário é fundamental para evitar o aparecimento de parasitas, ácaros e infecções na cobra. As cobras são animais limpos, mas, evidentemente se o terrário não for limpo regularmente deita cheiro. Existem muitos tipos de substratos disponíveis actualmente. Todos têm os seus prós e contras. O mais prático, mas menos bonito é o papel de cozinha ou jornal. Para um efeito mais bonito, pode-se usar desde areia (disponível em varias cores), a casca de árvore, lascas de madeira entre outros, de acordo com a preferência de casa um. Seja qual for a escolha, uma limpeza regular é fundamental para evitar problemas de saúde. Matéria fecal deve ser retirada logo que possível e deve-se trocar totalmente todo o substrato, limpar a desinfectar o terrário a fundo pelo menos mensalmente. Existem também vários produtos específicos para limpeza e desinfecção de terrários no mercado mas também se pode utilizar uma solução muito diluída de lixívia.

Nunca é demais frisar a importância de limpar posteriormente com água limpa, pois a lixívia pode prejudicar a cobra. Por fim, apesar das cobras não precisarem de comer diariamente, bebem água com frequência portanto esta deve ser mudada com regularidade (de preferência todos os dias) e o recipiente limpo.

Tudo sobre as cobras Corn

O nome desta cobra vem do sítio onde costuma ser encontrada:,celeiros de milho, e também do padrão de apresenta na barriga, que se assemelha a uma espiga de milho. Os roedores são atraídos pelas sementes e estas cobras concentram-se junto dos celeiros para os caçar. Funcionam como um exterminador natural de ratos que devastam as colheitas dos agricultores.O habitat da Cobra do Milho vai desde os Estados Unidos da América, até ao México e ilhas. Vivem em zonas de aspecto abandonado: campos de mato alto, edifícios pouco utilizados em quintas, mas também podem ser encontradas em clareiras de florestas e árvores. Habitam zonas a diversas altitudes, desde o nível do mar, até quase 2 mil metros de altitude.Em regiões mais frias, estas cobras hibernam durante o Inverno. Em zonas mais temperadas, diminuem a actividade, mas saem da toca nos dias mais quentes e solarengos.A Cobra do Milho foi uma das primeiras cobras a ser mantida como animal de estimação e permanece ainda hoje bastante popular, muito devido à sua docilidade, padrões atractivos e facilidade de manutenção.

Temperamento
São cobras mansas, relutantes em atacar. A Cobra do Milho é um réptil solitário, não sendo por isso recomendável albergar dois exemplares no mesmo terrário.Curiosas, são verdadeiras mestres em fugir do terrário: conseguem passar por buracos muito pequenos e até mesmo abrir o tampo do terrário, empurrando-o. Os donos inexperientes perdem mais cobras desta espécie devido a fugas do que mortes por doença. Certifique-se de que o terrário é à prova de fuga.

Descrição
O recorde para a Cobra do Milho mais longa é de 180 cm, embora estes animais meçam em média em cativeiro 120 cm.

Variações de Cor
Normal, ou selvagem – Maioritariamente laranjas com linhas pretas que envolvem manchas mais escuras que percorrem todo o corpo da cobra. Existem dois tipos de variações regionais de cor em estado selvagem: Okatee e Miami.
Okeetee– As cobras com esta coloração encontram-se sobretudo na Carolina do Sul. Têm uma intensa cor laranja com manchas vermelhas rodeadas por uma linha preta grossa.
Miami – Apresentam manchas vermelhas, sobre um fundo mais pálido, acizentado.
Amelanística – Sem capacidade de reproduzir o pigmento preto, estas cobras apresentam o mesmo padrão que o tipo selvagem e na mesma as cores vermelhas e laranjas. É uma das variações mais antigas. Uma cobra albina vermelha foi capturada em 1953 na Carolina do Norte e deixou descendentes em 1959.
Aneurística – Ao contrário da amelanística, são as cores vermelha e laranja que são ausentes. É uma espécie de Cobra do Milho a preto e branco: o fundo é cinzento e as manchas são pretas. Os exemplares adultos desenvolvem marcas amarelas na cabeça (Tipo A). Existe um outro tipo, o Tipo B, em que isso não se verifica.
Hipomelanísticas – Com uma reduzida capacidade de produção de melanina, as cobras têm laranjas e vermelhos mais vivos e pretos reduzidos. A primeira cobra com esta coloração foi encontrada em 1984. PadrõesPara além de várias cores, a Cobra do Milho apresenta também vários padrões que podem ser combinados com muitas das variações de cor descritas acima.
Motley – As manchas surgem fundidas de forma irregular.
Striped – Em vez de manchas, a cobra apresenta riscas que cobram todo o corpo. Combinações Ao cruzar cobras com variações de cor diferentes obtém-se exemplares com um determinada mutação.
Snow – (Amelanística e Aneurística A) Estas cobras são predominantemente brancas com manchas rosa pálido. Quando atingem a maturidade geralmente desenvolvem marcas amarelas na cabeça.
Blizzard - (Amelanística e Aneurística B) São cobras completamente brancas, onde o padrão é quase imperceptível.
Ghost – (Hipomelanísticas e Aneurística A) – São cobras onde o vermelho e o laranja foi substituído por cinzentos, castanhos sob um fundo mais pálido.

Terrário
É recomendado que um terrário de um espécime adulto tenha 75 cm de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura, mas o ideal seria ter pelo menos 100 cm de comprimento, 50 cm de largura e 50 cm de altura, o que permite à cobra mais espaço para se exercitar. Em pequenos deve-se usar um faunário com substrato de papel de cozinha ou jornal, para prevenir situações de stress para o animal.

Aquecimento
Para conseguir a temperatura desejada no terrário, entre 24º a 28º graus, é geralmente usado um tapete de aquecimento, ligado a um termostato. Pode-se também usar lâmpadas de aquecimento como as de cerâmica ou mesmo uma lâmpada normal, embora esta tenha mais possibilidade de fundir. Não deixe a lâmpada dentro do terrário sem a protecção devida para a cobra. O contacto entre a lâmpada e o animal pode causar queimaduras.

Dieta
Recomenda-se para a alimentação das cobras bebés um pinkie a cada cinco dias. No que respeita às cobras adultas deve-se apenas alimentar uma vez por semana.Existem dois tipos de alimentos para as cobras: ratos congelados ou vivos. É recomendada a aquisição de uma cobra que aceite alimento congelado, uma vez que o alimento vivo não só difícil de arranjar, como pode ser prejudicial para a sua cobra se, por exemplo, um rato a atacar. Para além disso, o rato congelado pode-se manter em stock dentro do congelador e evitar problemas como a falta de alimento para as cobras.Se a cobra rejeitar a comida poderá ser devido a muda da pele, não tente alimentar a cobra durante uns dias. Veja se a cobra apresenta os olhos enevoados (azulados); caso isso aconteça deixe-a mudar primeiro a pele e depois tentar novamente alimentá-la.

Mudança de Pele
As cobras mudam de pele cada mês ou dois meses. Se a cobra se encontrar ferida fisicamente irá fazer o ciclo de muda de pele mais rápido para reparar os "danos". É fácil notar quando a cobra começa a mudar a pele, uma vez que esta escurece e os olhos tornam-se enevoados e azulados. Após a cor dos olhos voltar ao normal, entre três a cinco dias, a cobra irá fazer a muda de pele. Se a cobra for mantida num terrário com boas condições, com pedras ou troncos onde ela se possa roçar para retirar a antiga pele, então o animal não irá ter dificuldades em fazer a muda. Neste período é recomendado o aumento da humidade do terrário, o que pode ser feito polvilhando-o com água. O objectivo é ficar com a humidade a 75%, o que facilita a muda da pele a cobra. Caso o animal não faça a muda por inteiro e fique com pedaços agarrados, pode-se mergulhar a cobra em água morna, entre os 24 e os 28º C.

Cobra, um animal de estimação!

A Cobra é um animal que muitas pessoas repugnam, essas preferem criar cães ou gatos. Mas existem também as que gostam de ser diferentes, e optam por um animal de estimação mais exótico, dentre eles o mais procurado é a cobra, que ainda leva as pessoas do medo ao fascínio.
O interesse ao criar esses animais é exatamente por sua excentricidade de cores, hábito, instintos, conduta e etc. Para alguns se torna uma maneira de manter contato direto com a natureza e ver como ela é de perto, para outros pode ser uma coisa de louco, mas o que se tem certeza é que essa relação pode dar certo.
O que você só não pode esperar é reconhecimento do seu carinho e atenção por elas pois como já foi dito, esses animais não podem ter sentimentos.
Sendo carnívoras precisam de lagartos, ratinhos, aves, ovos ou insetos, esses não precisam necessariamente estar vivos, hoje em dia já vendem muitos congelados, para que as pessoas não precisem passar pela tortura, além de tudo pela praticidade.
Na natureza matam suas presas pelo veneno ou por estrangulamento, não mastigam e após se alimentarem não podem ser incomodadas, devem fazer sua digestão tranquilamente, do contrário sentem-se ameaçadas e vomitam.

Introdução..

Olá! Hoje é dia 12 de Abril de 2008, e apartir de hoje, irei postar aqui neste blog, textos, figuras, enfim, tudo que se relacionar a cobras.
Espero que gostem do blog!