sábado, 11 de abril de 2009

Tudo sobre as cobras Corn

O nome desta cobra vem do sítio onde costuma ser encontrada:,celeiros de milho, e também do padrão de apresenta na barriga, que se assemelha a uma espiga de milho. Os roedores são atraídos pelas sementes e estas cobras concentram-se junto dos celeiros para os caçar. Funcionam como um exterminador natural de ratos que devastam as colheitas dos agricultores.O habitat da Cobra do Milho vai desde os Estados Unidos da América, até ao México e ilhas. Vivem em zonas de aspecto abandonado: campos de mato alto, edifícios pouco utilizados em quintas, mas também podem ser encontradas em clareiras de florestas e árvores. Habitam zonas a diversas altitudes, desde o nível do mar, até quase 2 mil metros de altitude.Em regiões mais frias, estas cobras hibernam durante o Inverno. Em zonas mais temperadas, diminuem a actividade, mas saem da toca nos dias mais quentes e solarengos.A Cobra do Milho foi uma das primeiras cobras a ser mantida como animal de estimação e permanece ainda hoje bastante popular, muito devido à sua docilidade, padrões atractivos e facilidade de manutenção.

Temperamento
São cobras mansas, relutantes em atacar. A Cobra do Milho é um réptil solitário, não sendo por isso recomendável albergar dois exemplares no mesmo terrário.Curiosas, são verdadeiras mestres em fugir do terrário: conseguem passar por buracos muito pequenos e até mesmo abrir o tampo do terrário, empurrando-o. Os donos inexperientes perdem mais cobras desta espécie devido a fugas do que mortes por doença. Certifique-se de que o terrário é à prova de fuga.

Descrição
O recorde para a Cobra do Milho mais longa é de 180 cm, embora estes animais meçam em média em cativeiro 120 cm.

Variações de Cor
Normal, ou selvagem – Maioritariamente laranjas com linhas pretas que envolvem manchas mais escuras que percorrem todo o corpo da cobra. Existem dois tipos de variações regionais de cor em estado selvagem: Okatee e Miami.
Okeetee– As cobras com esta coloração encontram-se sobretudo na Carolina do Sul. Têm uma intensa cor laranja com manchas vermelhas rodeadas por uma linha preta grossa.
Miami – Apresentam manchas vermelhas, sobre um fundo mais pálido, acizentado.
Amelanística – Sem capacidade de reproduzir o pigmento preto, estas cobras apresentam o mesmo padrão que o tipo selvagem e na mesma as cores vermelhas e laranjas. É uma das variações mais antigas. Uma cobra albina vermelha foi capturada em 1953 na Carolina do Norte e deixou descendentes em 1959.
Aneurística – Ao contrário da amelanística, são as cores vermelha e laranja que são ausentes. É uma espécie de Cobra do Milho a preto e branco: o fundo é cinzento e as manchas são pretas. Os exemplares adultos desenvolvem marcas amarelas na cabeça (Tipo A). Existe um outro tipo, o Tipo B, em que isso não se verifica.
Hipomelanísticas – Com uma reduzida capacidade de produção de melanina, as cobras têm laranjas e vermelhos mais vivos e pretos reduzidos. A primeira cobra com esta coloração foi encontrada em 1984. PadrõesPara além de várias cores, a Cobra do Milho apresenta também vários padrões que podem ser combinados com muitas das variações de cor descritas acima.
Motley – As manchas surgem fundidas de forma irregular.
Striped – Em vez de manchas, a cobra apresenta riscas que cobram todo o corpo. Combinações Ao cruzar cobras com variações de cor diferentes obtém-se exemplares com um determinada mutação.
Snow – (Amelanística e Aneurística A) Estas cobras são predominantemente brancas com manchas rosa pálido. Quando atingem a maturidade geralmente desenvolvem marcas amarelas na cabeça.
Blizzard - (Amelanística e Aneurística B) São cobras completamente brancas, onde o padrão é quase imperceptível.
Ghost – (Hipomelanísticas e Aneurística A) – São cobras onde o vermelho e o laranja foi substituído por cinzentos, castanhos sob um fundo mais pálido.

Terrário
É recomendado que um terrário de um espécime adulto tenha 75 cm de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura, mas o ideal seria ter pelo menos 100 cm de comprimento, 50 cm de largura e 50 cm de altura, o que permite à cobra mais espaço para se exercitar. Em pequenos deve-se usar um faunário com substrato de papel de cozinha ou jornal, para prevenir situações de stress para o animal.

Aquecimento
Para conseguir a temperatura desejada no terrário, entre 24º a 28º graus, é geralmente usado um tapete de aquecimento, ligado a um termostato. Pode-se também usar lâmpadas de aquecimento como as de cerâmica ou mesmo uma lâmpada normal, embora esta tenha mais possibilidade de fundir. Não deixe a lâmpada dentro do terrário sem a protecção devida para a cobra. O contacto entre a lâmpada e o animal pode causar queimaduras.

Dieta
Recomenda-se para a alimentação das cobras bebés um pinkie a cada cinco dias. No que respeita às cobras adultas deve-se apenas alimentar uma vez por semana.Existem dois tipos de alimentos para as cobras: ratos congelados ou vivos. É recomendada a aquisição de uma cobra que aceite alimento congelado, uma vez que o alimento vivo não só difícil de arranjar, como pode ser prejudicial para a sua cobra se, por exemplo, um rato a atacar. Para além disso, o rato congelado pode-se manter em stock dentro do congelador e evitar problemas como a falta de alimento para as cobras.Se a cobra rejeitar a comida poderá ser devido a muda da pele, não tente alimentar a cobra durante uns dias. Veja se a cobra apresenta os olhos enevoados (azulados); caso isso aconteça deixe-a mudar primeiro a pele e depois tentar novamente alimentá-la.

Mudança de Pele
As cobras mudam de pele cada mês ou dois meses. Se a cobra se encontrar ferida fisicamente irá fazer o ciclo de muda de pele mais rápido para reparar os "danos". É fácil notar quando a cobra começa a mudar a pele, uma vez que esta escurece e os olhos tornam-se enevoados e azulados. Após a cor dos olhos voltar ao normal, entre três a cinco dias, a cobra irá fazer a muda de pele. Se a cobra for mantida num terrário com boas condições, com pedras ou troncos onde ela se possa roçar para retirar a antiga pele, então o animal não irá ter dificuldades em fazer a muda. Neste período é recomendado o aumento da humidade do terrário, o que pode ser feito polvilhando-o com água. O objectivo é ficar com a humidade a 75%, o que facilita a muda da pele a cobra. Caso o animal não faça a muda por inteiro e fique com pedaços agarrados, pode-se mergulhar a cobra em água morna, entre os 24 e os 28º C.